domingo, 15 de março de 2009

Primeiro post


Talvez Freud possa explicar coisas assim. Talvez não. Mas de fato, edifícios e antenas de transmissão são sempre motivos de orgulho, não importa o que contenham ou transmitam. Tem sido assim desde os tempos de Babel, acredite...
E o tempo passa rápido. Depois de Babel veio a imprensa, o papel (e a bíblia impressa nele), o café expresso e o excesso de sal na sopa. Milhares de anos foram poucos para tanto progresso. Passamos da falta ao excesso, e agora temos excesso de ambos (exceto de sexo, ao que parece, e de prosa poética).
Enquanto a poesia não vem e a prosa rasteja, o mundo gira veloz. Nos edifícios babilônicos de hoje os televisores iluminam os passos, as antenas transmitem as regras, e o Faustão alegra os domingos. Sejamos prosaicos então...

3 comentários:

  1. Gostei sobremaneira do tom de sussurro causado pela abundância (sem as bundas do Faustão) de "S".

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  2. Tá tudo muito bonitinho! Quero ver o circo pegar fogo aqui nesse blog! Discursos anti-imperialistas é o que queremos! Será maravilhoso divulgar esse blog no cerne da opressão: a fábrica!!!!

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