e descobre que, não
importa o que diga,
o que faça ou desfaça,
sempre haverá quem
queira ouvir
e quem queira calar.
E você disfarça a
indignação
- a indigna ação -
de tolerar a
entorpecência,
de tolerar a lei muda
que declara que mudar
o
que quer que seja
é
um provocar sem perdão
(o
maior pecar)
até
que, lá pelas tantas,
o sono fica mais forte
do que a própria morte
- mas você tem que continuar.
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