Acordei sentindo o cheiro
de tinta da casa ao lado.
Olhos abertos, semiacordado,
espumo o travesseiro
que me espanta com seus gritos
(aquele ganso morto masoquista)
enquanto o ovo do sol
anuncia o novo dia:
um céu azul sem sonhos.
Do lado de lá das pálpebras
o mundo não é nada.
hm, mim gosta dessas aliterasssões de Esse no poema, seila, acho que é bem eufonico e gostoso de ler.
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo comentário.